domingo, 24 de maio de 2009

E ao coração que teima em bater...

Você sabe o que é que acontece? Nós nunca estamos satisfeitos com o atual.
Queremos fazer 18 quando chegamos aos 14, chegando aos 18 queremos ser mais velhos ainda, experientes, confiantes, estabilizados. E quando estamos velhos, nos atormentamos com a idade passada, não aproveitada.
Achamos que o outro é mais feliz do que a gente, que os problemas do outro são mais fáceis e sempre queremos viver uma vida que não é a nossa. Mesmo que não ocorra nada de errado, mesmo que não tenhamos problemas de verdade, achamos sempre que o que nos foi escolhido não é tão bom assim.
Sempre achamos que a nossa fatia de torta não é grande ou gostosa o suficiente, achamos também que a mãe do amigo é sempre mais legal.
Reclamamos demais, nos acomodamos com a vida de merda em que vivemos e não fazemos nada para mudar, deixamos pra lá (mesmo já sabendo como vai ser o final). E mesmo tendo consciência disso tudo escrito, as coisas sempre continuam iguais.

*Eu não gosto muito de sentir indeferença das coisas. Mas sinceramente, dessa vez não estou me importando tanto. Na verdade essa falta de interesse está me 'protegendo' de possíveis mágoas. Eu preciso urgentemente parar de me envolver com gente confusa - que me confunde e ainda mais me entristece.
E o pior, é que isso vale para mais de uma pessoa (quando vou aprender, meudeus?).


P.S: Eu sou muito idiota

Um comentário:

Daniel Abreu disse...

As melhores pessoas são as que conseguem perceber isso, e fazer diferente, ou pelo menos tentar. Precisamos aceitar o que nós temos.

Quanto a se envolver com gente confusa, eu aporto que tem milhões de outros detalhes não citados aqui, mas eu acredito que o erro não está em você correto?

Acredite, tudo passa, até uva passa.